Reflexões sobre agências digitais e freelancers

Você já falou algo que depois se arrependeu profundamente de ter falado?

Em 1998, eu tinha uma produtora de sites – Arteweb Internet Solutions – e lembro de ligar de um telefone de linha DISCADA e falei para meu pai:

– Pai! Vou ficar RICO fazendo sites!

Anos depois tive que pedir dinheiro emprestado para pagar dívidas das agências digitais… Longos anos se passaram e tive várias fases profissionais: A Konfide Cursos foi uma empresa de cursos de marketing digital, atuei como consultor freelancer, me tornei especialista em Apresentações de Alto Impacto com Prezi, me tornei palestrante profissional e, por fim, encontrei meu IKIGAI no Origami.club.

Com a pandemia, decidi voltar ao mundo digital de uma forma inovadora e criar REDES COLABORATIVAS em diversas áreas e irei explicar porque acredito que o foco não deveria ser contratar agências digitais.

Acredito que vivemos grandes mudanças na forma de fazer negócios e, segundo o livro Reinventando as Organizações de Frederic Laloux (clique para ver a playlist), há uma tendência das organizações evoluírem para modelos baseados em Autogestão, integralidade e propósito evolucionário. Nestas novas organizações, as pessoas podem ser ELAS MESMAS sem máscaras sociais e o EGO não domina as relações.

Por esta razão, eu defendo a ideia de que o modelo de AGÊNCIA DIGITAL atual com hierarquia e foco no lucro não é o mais eficiente. Algumas razões para defender este ponto de vista:

  1. Risco de prejuízo financeiro: Ao trabalhar com agências digitais, há um risco maior de enfrentar projetos não entregues ou demoras significativas na conclusão. Isso pode resultar em custos adicionais e perda de oportunidades de negócio.
  2. Menor envolvimento e comprometimento: Agências digitais lidam com vários clientes simultaneamente, o que pode resultar em menor envolvimento e comprometimento com o seu projeto. Freelancers engajados têm um interesse pessoal em seu negócio, o que os motiva a entregar resultados de alta qualidade em tempo hábil.
  3. Maior complexidade na comunicação: A comunicação com agências digitais pode ser mais complexa devido à existência de várias camadas de comunicação. Isso pode levar a mal-entendidos e atrasos na implementação de estratégias, afetando negativamente a eficiência e o sucesso do projeto.

Declínios das agências digitais

Estes são alguns vídeos com a minha defesa porque acredito em FREELANCERS ENGAJADOS e não em agências digitais.

– Marcio, você fala que agências digitais não funcionam, mas existem milhares de agências digitais!

Concordo, mas o dilema é a TRANSPARÊNCIA e saber os bastidores.

O mundo será dos freelancers?

GIG ECONOMY é um termo relativamente novo na língua inglesa e que se refere ao mercado de trabalho de freelancers.

Gig economy: entenda o que é e o que tem a ver com o indivíduo

O modo de relacionamento, tanto pessoal quanto profissional, entre os indivíduos tem se transformado ao longo dos anos. É cada vez mais comum que as pessoas realizem transições de carreira e busquem opções com mais liberdade, caminhando para uma nova modalidade, chamada de gig economy.

O conceito de gig economy refere-se às formas alternativas de emprego, que podem ser a prestação de serviços por aplicativos ou o trabalho freelancer. 

Definição de gig economy

gig economy é fruto da revolução do trabalho que foi impactado pelo uso da tecnologia. Nesse novo cenário, o ambiente é composto por trabalhadores temporários, sem vínculos empregatícios e, normalmente, os indivíduos são contratados para trabalhos pontuais ou oferecem produtos e serviços digitais. 

Fonte: https://lifelongworkers.com/gig-economy/

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