Business Model 3.0: Modelo de Negócios Colaborativo por Juliano Kimura

Business Model 3.0: Comunidade e Colaboração na Geração de Valor em Rede por Juliano Kimura
Business Model 3.0: Comunidade e Colaboração na Geração de Valor em Rede por Juliano Kimura

Proposta de resolução para um trabalho realmente colaborativo de abundância e conexão real. Após 20 anos trabalhando com Comunidades Digitais, sempre houve um grande desafio na construção de valor em comunidade. A principal razão é a ausência na real Troca de Valor que uma comunidade pode ter. Substancialmente, o dinheiro é um recurso extremamente limitado para isso acontecer. Ele atribui valor direto e imediato em algo que muitas vezes é necessário ser variável e ter certa flexibilidade.

Em resumo, apenas o dinheiro como instrumento de troca de valores na comunidade não é suficiente para manter as relações justas e constantes entre os membros da comunidade.

Seguindo esse entedimento e conectando com muitas experiências com comunidades e colaboração com um conceito de uma nova tecnologia , desenvolvi um modelo preliminar de um sistema de comunidade que utiliza o protocolo da Confiança como base. Para um melhor entendimento do que é o conceito de protocolo da confiança, é necessário entender melhor como funciona a Blockchain e conceitos simples de Proof of Work ou Proof of Stake. Vou pular essas explicações, pois é necessário um tempo considerável para explicar tais conceitos , então recomendo um estudo a parte sobre o tema.

Qualquer seja seja o modelo de sociedade, é impossível vivermos como TODOS iguais. Dizer que todos são iguais é como dizer que não respeitamos as diferenças. E saber que respeitar as diferenças é o justamente é o que nos torna mais fortes. Assim como nos formigueiros, existem invididuos que desempenham diferentes papéis. Porém, as regras de colaboração são muito diferentes em uma sociedade humana, pois nos humanos pessoas tem mais adaptabilidade. Seres humanos não são formigas, mas devemos observar as formigas, pois há um aprendizado aqui. Existem competências necessárias para se exercer uma função. Nos seres humanos isso não deve ser diferente, pois se um operário quiser fecundar uma rainha isso não vai acontecer, pois a formiga operária não tem o que é necessário para exercer essa função.

Ainda não existe um modelo que permite um trabalho realmente 100% colaborativo e orgânico. Um trabalho 100% orgânico que não tem portas de entrada e saída e que pessoas podem se conectar a hora que bem entendem é utópico e desconectado com o nosso atual cenário. A sociedade atual necessita de recursos e regras que estão conectados com o Dinheiro. E projetos colaborativos 100% anarquicos e caóticos e desprovido de hieraquia é basicamente um sonho utópico dificil de ser alcançado.

Observando esses modelos colaborativos sem porta de entrada e saída, eu poderia comparar com uma grande poça de sangue. As células de sangue são os individuos lutando por sua sobrevivência em um ambiente caótico onde elas mesmo precisam batalhar por sua subsistência. Não obedecem regras ou atuam sobre algum tipo de função ou responsabilidade.

O desenvolvimento de um modelo de negócios colaborativo sempre foi um grande desafio em projetos de colaboração. Muitas vezes o termo colaborativo pode até parecer uma afronta ao capitalismo, mas a verdade é que nós vivemos em um mundo que segue regras de sociedade. Sem essas regras, a própria sociedade seria um CAOS. Também não digo que tais regras são perfeitas, muito pelo contrário são regras imperfeitas criadas para a realidade daquele momento. Regras que surgiram , pois havia necessidade de algo para equilibrar o caos.

Há muito tempo falamos sobre modelos mais Horizontais do que Verticais em uma organização social.

Na metafora das células sanguineas, as células que estão no corpo humano (Comunidade) elas desempenham papel essencial para o funcionamento da comunidade. (Transportam nutrientes entre os orgãos, consertam e curam , protegem o organismo, etc)

Em um sistema 100% orgânico regulado, as células possuem suas atribuições e competências e devem desempenhar suas funções essenciais para a comunidade.

Uma célula está nesse mesmo corpo e que não desempenha uma função essencial , acaba usufruindo dos benefícios do corpo (Comunidade) sem prover nada ao organismo. Podemos comparar a célula em questão como um parasita. Ela usufrui do fluxo, mas não provê nada ao corpo (Comunidade). Esse tipo de comportamento pode ser fatal para a própria comunidade, pois incentiva essa prática e reforça uma falta de compromisso com o corpo (Comunidade) .

Observando comunidades colaborativas construídas sem esse sistema, consegui observar alguns pontos de melhoria importantes para construir um sistema de abundância.

A abundância só é possível quando todos estão Colaborando, porém o entendimento de colaboração pode ter muitas interpretações e nem todas elas servem para a abundância.

O Porquinho está comprometido, pois serve o bacon e corta da sua própria carne.
A Galinha dá o ovo, mas não compromete a própria saúde ou a própria vida.

Pensando sobre isso, ambos estão colaborando, mas apenas o Porco está comprometido. Porém, não há problemas em desempenhar papéis diferentes. Nem todos precisam ser porcos e não se vive apenas de galinhas. A ideia principal que extrai daqui foi a questão de que todos precisam ter seu espaço nesse ecossistema e pra isso é necessário construir processos e fluxos. Tecer fios de confiança entre todos os colaboradores.

A comunidade mantem a própria comunidade é uma ideia maravilhosa. Porém, igualmente arriscada passível de muitas interpretações.

Em resumo, para chegar ao modelo de negócios 3.0 (Business Model 3.0) foi necessário passar por várias experiências reais e digitais observando como funciona a troca de valores e mais importante ainda, o que NÃO FUNCIONA, nas comunidades colaborativas.

Abaixo segue uma lista de conceitos importantes para o entendimento completo e profundo deste novo modelo de negócios:

  • Creators Economy (Economia dos Criadores), termo recente em tendência.
  • Protocolo da Confiança, Blockchain – Este é essencial para entender para onde estamos caminhando e o próximo passo para a implementação deste sistema.
  • Teoria das redes (Descentralização e Distribuição)
  • Tokenomics – Totalmente conectado com a tecnologia Blockchain.
  • Gamificação – Pode ajudar a entender como funciona a atribuição de valor conforme seu uso.

Além, também é necessário entender o que é o dinheiro em si e como ele funciona e somar com uma total abstração do que é o valor.

Dessa forma, o que venho a apresentar pra vocês é um novo modelo de negócios baseado em comunidade e compartilhamento do sucesso do projeto.

Uma das inspirações deste modelo foi o Streamer de sucesso mundial , o Brasileiro Gaulês. Que durante uma de suas entrevistas comentou sobre seu sucesso e como a comunidade é importante pra ele. Como a “Tribo” foi algo que tornou tudo possível e como ele devolvia pra comunidade sempre 50% do que ganhava.

Observando o Gaulês, é possível ver que há muitas maneiras de trocar valor com a comunidade. Seja ajudando uma pessoa que precisa, ou mesmo criando um sistema de recompensas para seus expectadores.

O entendimento do processo é importante, portanto estarei na terça-feira reunindo pessoas para apresentar abertamente meus avanços e estudos para pessoas que estão em diferentes projetos colaborativos.

Dessa forma você , fico a disposição para falar diretamente, acessar minha conexão direta: www.linktree.com/julianokimura

Ou comparecer ao encontro:
https://www.meetup.com/confrariaweb3/events/291074940/

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