Como ser oficineiro no Sesc

Você é artista ou artesão e deseja aumentar sua renda? Já imaginou ministrar oficinas no Sesc?

O Serviço Social do Comércio (Sesc) é uma instituição brasileira que promove bem-estar e qualidade de vida por meio de atividades culturais, educativas, de saúde, lazer e assistência. Com unidades em diversas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador, o Sesc oferece uma ampla gama de programas para a comunidade.

Sou Marcio Okabe, fundador do Origami.club, e realizamos oficinas incríveis de origami nos Sescs. Gostaria de compartilhar um roteiro para você seguir os passos necessários para se tornar um oficineiro no Sesc.

Entendendo os Cachês do Sesc

Os valores pagos pelo Sesc variam conforme a complexidade e a duração da oficina, bem como a experiência do oficineiro. Embora os valores exatos possam variar, o Sesc é conhecido por oferecer remunerações justas e competitivas no mercado cultural.

Roteiro para se Tornar um Oficineiro no Sesc

  1. Obtenha um CNPJ: Para formalizar sua prestação de serviços, é necessário possuir um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Você pode optar por ser um Microempreendedor Individual (MEI), que oferece um processo simplificado de registro.
  2. Cadastre-se no Sesc: Entre em contato com a unidade do Sesc mais próxima e informe-se sobre o processo de cadastro de oficineiros. Geralmente, é necessário enviar seu portfólio, currículo e uma proposta detalhada da oficina que deseja ministrar.
  3. Envie Propostas de Projetos: Após o cadastro, você poderá ser convidado a submeter projetos. Elabore propostas claras e objetivas, destacando os objetivos, público-alvo, metodologia e recursos necessários para a oficina.
  4. Prepare-se para Avaliações: O Sesc pode solicitar uma apresentação piloto ou entrevista para avaliar a viabilidade e a qualidade da sua oficina. Esteja preparado para demonstrar suas habilidades e o valor que sua oficina agregará ao público.

Além do Origami.club, temos o projeto KONFIDE SESC (www.konfide.com.br/sesc), que auxilia na criação de uma vitrine para divulgar seus trabalhos, não apenas para o Sesc, mas também para empresas. Ao formatar projetos para o Sesc, é possível adaptá-los para o setor corporativo, ampliando suas oportunidades.


Como divulgar o seu trabalho para o Sesc?

1. Entre em contato diretamente com as unidades do Sesc

Cada unidade do Sesc tem autonomia para montar sua programação cultural e contratar oficineiros. Portanto, uma das melhores formas de oferecer seu trabalho é entrar em contato diretamente com as unidades.

Como fazer isso?

  • Use o site do Sesc: No site do Sesc São Paulo (www.sescsp.org.br), você pode encontrar os endereços e contatos das unidades.
  • Procure o setor responsável: Normalmente, oficinas e atividades culturais são organizadas pelos setores de Programação Cultural, Ação Educativa, Artes Manuais ou Desenvolvimento Social (os nomes variam conforme a unidade).
  • Envie um e-mail estratégico: Não basta apenas perguntar “Quero dar uma oficina, como faço?” – o ideal é enviar um e-mail profissional apresentando:
    • Seu nome e área de atuação
    • Um resumo breve da sua oficina
    • Um link para seu portfólio ou site
    • Sua experiência anterior com oficinas e público
    • Um pedido educado de agendamento para uma conversa ou envio de proposta

🔹 Dica extra: Algumas unidades possuem formulários de cadastro de oficineiros no site. Preencha sempre que encontrar um!


2. Conecte-se com os programadores culturais e produtores do Sesc

Os programadores culturais e produtores são os profissionais responsáveis por escolher e contratar oficineiros. Fazer contato direto com eles pode aumentar muito suas chances de ser convidado para um projeto.

Como encontrar esses contatos?

  • Eventos e festivais do Sesc: Participe das programações abertas ao público e aproveite para conversar com a equipe organizadora. Muitos produtores culturais estão presentes nesses eventos e podem te indicar o caminho certo.
  • Redes sociais profissionais: No LinkedIn, você pode procurar por pessoas que trabalham no Sesc São Paulo (buscando termos como “produtor cultural Sesc” ou “programador Sesc”). Ao encontrar alguém da equipe, envie uma mensagem respeitosa dizendo que gostaria de apresentar seu trabalho.
  • Boca a boca e networking: Muitos oficineiros conseguem vagas através de indicações. Converse com outros artistas e oficineiros que já trabalham com o Sesc e peça dicas sobre quem procurar e como abordar.

🔹 Dica extra: O Sesc já trabalha com oficineiros cadastrados, então, quando entrar em contato, pergunte se há um cadastro de prestadores de serviços e como se inscrever.


3. Estruture um portfólio profissional e ofereça oficinas diferenciadas

O Sesc recebe muitas propostas de oficinas, então destacar-se é essencial.

Como fazer isso?

  • Monte um portfólio atrativo com:
    • Fotos e vídeos de oficinas que você já ministrou
    • Depoimentos de participantes ou organizadores
    • Uma página ou PDF com uma descrição clara das oficinas que você oferece
  • Apresente propostas bem formatadas: Em vez de apenas dizer “dou oficina de origami”, por exemplo, envie propostas detalhadas, como:
    • Nome da oficina
    • Objetivo (exemplo: “Ensinar técnicas de origami para estimular criatividade e concentração”)
    • Público-alvo
    • Duração e materiais necessários
    • Resultados esperados

🔹 Dica extra: Além do Sesc, empresas e escolas também contratam oficinas. Você pode adaptar suas propostas para diferentes públicos, aumentando suas oportunidades de trabalho.


Conclusão

Para conseguir projetos no Sesc, combine uma abordagem estratégica e comercial:

Entre em contato diretamente com as unidades – envie e-mails e ligue para o setor certo.
Conecte-se com os produtores culturais – use eventos, redes sociais e networking.
Tenha um portfólio profissional – destaque-se com propostas bem feitas e apresentações diferenciadas.

Se quiser apoio para criar um portfólio impactante e melhorar sua abordagem comercial, confira o KONFIDE SESC (www.konfide.com.br/sesc) – uma vitrine para profissionais que querem vender seus projetos para o Sesc e empresas! 🚀

Convido você a entrar em contato comigo através do MarcioOkabe.com.br. Estamos formando um TIME DE ARTISTAS para atuar como um COLETIVO, aumentando nossas chances de contratação e promovendo a colaboração entre profissionais criativos.

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Cachês Médios do Sesc SP para Oficinas de Curta Duração

Faixa de Valores Pagos aos Oficineiros de Artesanato

Oficineiros (instrutores de oficinas) de artesanato que ministram oficinas curtas (1h a 2h) no Sesc São Paulo recebem cachês que, em média, situam-se na faixa de algumas centenas de reais por sessão. Em tabelas de referência do Sesc, encontram-se valores em torno de R$160,00 a R$175,00 por hora para oficineiros de categorias mais comuns (pessoa física), podendo atingir cerca de R$440,00 por hora ou mais para profissionais de destaque ou especialistas (). Por exemplo, um oficineiro de artesanato classificado no nível I ou II poderia receber aproximadamente R$320,00 a R$350,00 por uma oficina de 2 horas, enquanto oficineiros de nível mais alto (experientes ou com notoriedade) podem ultrapassar R$800,00 em uma oficina de 2 horas (). Esses valores podem variar conforme a política interna de cada unidade do Sesc e a qualificação do profissional, mas refletem uma média praticada. Em alguns casos específicos, o Sesc adota cachês fixos por atividade: um exemplo foi uma oficina artesanal de 4 horas contratada pelo Sesc (em outro estado) por R$1.000,00, ou aproximadamente R$250,00/h (), demonstrando que oficinas curtas geralmente são bem remuneradas proporcionalmente ao tempo de duração.

Estrutura das Oficinas e Critérios de Seleção

As oficinas de curta duração no Sesc SP são estruturadas para serem atividades pontuais e práticas, muitas vezes inseridas na programação de finais de semana ou períodos de férias para atrair o público interessado em atividades rápidas e interativas. Cada oficina costuma ter entre 1 e 2 horas de duração, com foco no aprendizado prático de alguma técnica artesanal (por exemplo, construção de um objeto ou aprendizado de uma técnica específica). O Sesc normalmente abre inscrições ao público para essas oficinas de forma gratuita ou a preços simbólicos, visando acessibilidade.

Para selecionar os oficineiros que ministrarão essas atividades, o Sesc adota critérios rigorosos de avaliação. Os profissionais geralmente passam por um processo de seleção/credenciamento, em que apresentam currículo, portfólio de trabalhos e propostas de oficina. Uma comissão avaliadora analisa a formação acadêmica e experiência profissional dos candidatos, exigindo comprovação de proficiência na área do artesanato ou técnica a ser ensinada (). Alinhamento com a política cultural do Sesc e a identidade institucional também é considerado ([PDF] credenciamento nº 001/2020 – Sesc Acre). Em outras palavras, o candidato precisa demonstrar capacidade técnica e didática para conduzir a oficina e, ao mesmo tempo, adequação aos valores e objetivos educativos do Sesc. Esse processo seletivo costuma ocorrer com antecedência; o Sesc SP divulga online quando há processos seletivos abertos para instrutores, e mantém um cadastro permanente de profissionais culturais para futuras contratações (Portal de Contratações do Sesc São Paulo). Assim, mesmo quando não há um edital público específico, oficineiros interessados podem se registrar no Portal de Contratações do Sesc SP e manter seus dados atualizados, aumentando as chances de serem convidados para ministrar oficinas (Portal de Contratações do Sesc São Paulo).

Diferenças entre Oficinas Independentes e Festivais Temáticos

O Sesc São Paulo realiza tanto oficinas independentes (atividades avulsas na programação regular de uma unidade) quanto oficinas dentro de festivais temáticos. Algumas diferenças marcantes incluem:

  • Oficinas regulares (independentes): São programadas pelas unidades ao longo do ano, de forma isolada, de acordo com interesses da comunidade local e agendas específicas. Tendem a ser focadas em um único tema ou técnica, muitas vezes vinculadas a projetos da unidade (por exemplo, programação de fim de semana, projetos socioeducativos, etc.). A seleção dos oficineiros aqui considera principalmente a qualidade da proposta e a relevância para o público daquela unidade. Em geral, essas oficinas são menores em escala, embora sigam o padrão Sesc de qualidade e gratuidade (ou baixo custo) para os participantes.
  • Festivais temáticos (por exemplo, FestA! – Festival Aprender): São eventos concentrados em um período (geralmente durante as férias) que englobam várias oficinas, cursos, vivências e atividades sob um mesmo tema. No Festival Aprender (FestA!), que ocorre em julho, todas as unidades Sesc SP oferecem simultaneamente centenas de atividades gratuitas relacionadas à ideia do “faça você mesmo” e à cultura do fazer manual (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”). Nesses festivais, há um conceito unificador – no caso do FestA!, valoriza-se o processo de criar coisas com as próprias mãos, abrangendo artes e tecnologias. A programação é mais ampla e envolve oficineiros convidados de diversas áreas e localidades, incluindo artistas, artesãos tradicionais, mestres de saber popular e especialistas, para compartilharem conhecimentos e técnicas com o público (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”). Assim, diferentemente de uma oficina isolada, o festival tem curadoria temática: busca-se diversidade de técnicas (pintura, escultura, costura, marcenaria, artes digitais, etc.) (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos) e atividades interconectadas. Para o oficineiro, participar de um festival significa fazer parte de um grande evento colaborativo, possivelmente ministrando múltiplas sessões ou adaptando a atividade a um público rotativo. Em termos de cachê, os valores por oficina no contexto de festivais costumam seguir padrões similares aos das oficinas regulares (não há grandes diferenças de remuneração por ser festival), porém a visibilidade e alcance são maiores, e pode haver verba para convidar oficineiros de fora da região. Em suma, oficinas independentes são eventos unitários na programação, enquanto festivais temáticos como o FestA! concentram diversas oficinas integradas por um fio condutor, oferecendo ao público uma experiência mais abrangente.

Materiais: Estão incluídos no cachê ou são pagos à parte?

Em grande parte das oficinas de artesanato do Sesc, os materiais utilizados são fornecidos pelo próprio Sesc ou cobertos separadamente do cachê do oficineiro. Ou seja, o cachê pago ao oficineiro normalmente refere-se ao serviço prestado (preparação e condução da oficina), sem que ele precise arcar com os insumos. Nas oficinas oferecidas ao público, é comum que os participantes recebam todos os materiais necessários sem custo extra, o que indica que o Sesc prevê essa despesa em sua produção. Em alguns casos, o Sesc adquire e disponibiliza os materiais previamente; em outros, pode repassar um orçamento para o oficineiro providenciá-los. Por exemplo, uma oficina de artesanato de 4h com materiais inclusos foi contratada por R$1.000,00 numa programação do Sesc (), enquanto outra atividade de mesma duração, porém de natureza diferente (penteados afro), teve cachê de R$900,00 () – essa diferença de valores sugere que os R$100,00 adicionais podem ter sido relativos a materiais do artesanato. De modo geral, quando há materiais de consumo na atividade, o Sesc cobre esse custo à parte ou embutido como um extra, garantindo que o oficineiro não precise deduzir gastos de material do seu pagamento. Em documentos de chamamento, o Sesc especifica quando uma oficina requer “material incluso” (), indicando que o orçamento de materiais já foi considerado. Portanto, o oficineiro pode contar com o suporte do Sesc quanto a insumos, focando seu cachê em remuneração pelo tempo, conhecimento e preparo da oficina.

Exemplos de Artesanatos com Maior Demanda

O Sesc SP procura oferecer oficinas de artesanato variadas, mas algumas modalidades se destacam pela maior demanda do público, especialmente em períodos de férias e nos festivais como o FestA!. Entre os exemplos de artesanatos populares nas programações, podemos citar:

  • Bordado e costura criativa – Oficinas introdutórias de bordado (como ponto cruz) e de costura de bonecos de pano ou brinquedos de tecido estão em alta, muitas vezes associando técnicas tradicionais a temas lúdicos modernos (por exemplo, bordado em estilo pixel art ou confecção de bonecos inspirados em personagens de videogame) (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos) (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). Essas atividades atraem tanto jovens quanto adultos por combinarem nostalgia e cultura pop.
  • Trabalhos em madeira (marcenaria artesanal) – Oficinas que ensinam a fabricar objetos simples de madeira fazem sucesso, como construção de pequenos móveis ou peças decorativas. Um caso divulgado foi a criação de gaiolinhas decorativas de madeira, conduzida por um mestre artesão que, além de ensinar a técnica, compartilhou causos da cultura tradicional caiçara (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). A marcenaria básica tem apelo por permitir que os participantes produzam algo tangível em pouco tempo.
  • Crochê, tricô e têxteis – Artes manuais têxteis também são muito procuradas. Além de aulas básicas, o Sesc já realizou eventos colaborativos de grande porte, como um “crochetaço” – encontro coletivo de crochê –, onde os participantes, guiados por um coletivo artístico, criaram peças de crochê para uma instalação urbana (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). Atividades de tear, macramê e tricô entram nessa categoria de alta demanda, promovendo socialização enquanto se aprende a técnica.
  • Cerâmica e modelagem em argila – Oficinas de escultura em barro/argila são frequentemente oferecidas e bem recebidas. Uma oficina de “barroterapia”, por exemplo, utilizou a modelagem em argila como forma de expressão e bem-estar, conectando os participantes com experiências sensoriais enquanto criavam peças de cerâmica (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). A possibilidade de “colocar a mão na massa” literalmente torna essas oficinas atrativas em períodos de férias.
  • Artesanato sustentável (reciclagem e reaproveitamento) – Atividades que ensinam a criar brinquedos ou objetos a partir de materiais reutilizados ou recicláveis têm grande apelo, alinhando criatividade e conscientização ambiental. Um exemplo é a oficina de brinquedos sustentáveis, onde participantes aprenderam a fazer brinquedos com materiais de baixo impacto ambiental (). Também são comuns oficinas de confecção de bijuterias com material reciclado, papelaria artesanal com papel reciclado, produção de sabão caseiro com óleo de cozinha reaproveitado, entre outras.

Esses exemplos ilustram algumas das tendências de artesanato mais demandadas. Em resumo, técnicas tradicionais com abordagem contemporânea, artesanato ligado à sustentabilidade e habilidades manuais que possam ser aprendidas em curto prazo costumam atrair muitos interessados nas unidades do Sesc SP (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). A programação do Festival Aprender reflete isso, trazendo desde bordados, costura e marcenaria até experimentações artísticas modernas, para atingir diversos públicos. Cada unidade ajusta a oferta conforme o perfil de seus frequentadores, mas sempre privilegiando atividades manuais criativas e acessíveis.

Festival Aprender (FestA!) – Julho e Oportunidades para Oficineiros

O Festival Aprender (FestA!) é um dos principais eventos do Sesc São Paulo voltados à educação não-formal e ao DIY (“faça você mesmo”). Ele ocorre anualmente no mês de julho – coincidente com as férias escolares de meio de ano – e envolve todas as unidades do Sesc no estado de São Paulo. Durante aproximadamente uma a duas semanas (por volta da primeira quinzena de julho), as unidades oferecem uma programação intensiva, contabilizando centenas de atividades gratuitas, entre oficinas, minicursos, vivências, feiras e demonstrações (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos). Em 2024, por exemplo, chegou à 7ª edição, mantendo esse amplo leque de ações educativas (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”). O foco do FestA! é estimular a experimentação em artes e tecnologias, valorizando o fazer manual e a criatividade coletiva (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”). Isso cria um ambiente propício para a troca de saberes: o evento possibilita o encontro entre o público e artistas, artesãos, mestres tradicionais e oficineiros de diversas áreas, que compartilham suas técnicas e projetos (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”).

Para os oficineiros de artesanato, o Festival Aprender representa uma grande oportunidade de participação. Como há um volume muito grande de oficinas acontecendo simultaneamente, o Sesc necessita de vários instrutores especializados. Como participar? Diferentemente de um edital público convencional, a participação costuma ocorrer via convite ou seleção interna das unidades do Sesc, com base no cadastro de profissionais e em indicações/recomendações. Ou seja, ter experiência comprovada e estar cadastrado como profissional cultural no Sesc SP é fundamental (Portal de Contratações do Sesc São Paulo). Os programadores culturais de cada unidade começam a planejar a grade do festival com antecedência (meses antes de julho) e selecionam oficineiros cujas propostas se encaixem no tema e atrairão o público local. Por isso, oficineiros interessados em integrar o FestA! devem:

  • Manter contato ativo com as unidades do Sesc, apresentando propostas de oficinas inovadoras ou relevantes dentro do espírito “aprender fazendo” do festival.
  • Estar com cadastro atualizado no portal de fornecedores e profissionais culturais do Sesc SP (Portal de Contratações do Sesc São Paulo), pois é a partir desse banco de dados que muitos profissionais são contratados.
  • Destacar, em seu portfólio, experiências prévias bem-sucedidas em oficinas e quaisquer referências a trabalhos com comunidades, já que o Sesc valoriza tanto a técnica quanto a capacidade de engajar diferentes faixas etárias.

Durante o Festival Aprender, o cachê dos oficineiros segue os parâmetros mencionados (pagamento por atividade ou hora, com valores semelhantes aos praticados normalmente). Além da remuneração, participar do FestA! traz visibilidade e a chance de networking com outros profissionais. Muitas vezes, um oficineiro que se destaca no festival pode ser convidado posteriormente para oficinas regulares ou até para circulação em outras unidades. Vale ressaltar que o festival também inclui vivências e demonstrações que podem não ser exatamente oficinas estruturadas; nesses casos, a forma de contratação pode variar (alguns mestres artesãos fazem demonstrações mais informais, às vezes apoiadas por cachês artísticos). Contudo, de maneira geral, todos os oficineiros do FestA! são remunerados e reconhecidos pelo Sesc por sua contribuição.

Em suma, o Sesc SP oferece cachês atraentes para oficineiros de artesanato em oficinas de curta duração, valoriza uma seleção criteriosa focada em qualidade e diversidade, diferencia programações independentes de grandes festivais temáticos como o Festival Aprender (FestA!), provê materiais aos participantes sem onerar o instrutor, identifica quais artesanatos têm mais apelo junto ao público e, através de eventos como o FestA! em julho, abre um leque de oportunidades para que oficineiros compartilhem seu saber e se integrem a uma das maiores iniciativas de educação cultural do estado (Campinas.com.br – Sesc Campinas promove atividades gratuitas na 7ª edição do “FestA! – Festival de Aprender”) (Festival Aprender no Sesc: confira a agenda gratuita de julho para a criançada, com oficinas e cursos).

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